quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Festival Móveis Convida




Meu primeiro Festival Móveis convida foi na edição de 2016.


Sou completamente apaixonada por Brasília, e se eu fosse rica, moraria lá! No Plano Piloto ou no Guará II. Muitas belíssimas recordações da infância às margens do Lago Paranoá, com um picolé de brigadeiro na mão, com meu padrinho lá na AABR. Desde que o Humberto (o Gessinger! Aquele loiro do Engenheiros do Hawaii) começou a tocar lá com frequência, me esforço muito para ir aos shows, pois tem um significado emocional muito forte pra mim.


Eis que em 2008 vou ao meu primeiro show da banda Móveis Coloniais de Acaju, foi em uma festa de Ribeirão Preto que levava o nome de Entorta Bixo. Foi uma noite de lama e frio, mas pouco depois que o show começou, o sol nasceu… NUNCA me esqueço disso! NUNCA! Daí pra frente, junto com uma grande amiga, o amor por essa banda só aumentou!


O último show deles que fui foi no Festival Móveis Convida 2016, onde a banda é anfitriã de uma infinidade de artistas bons bagarai! Sempre quis ir, mas nunca rolou! Esse ano rolou, e desde o momento em que cheguei no festival para pegar meu ingresso, tive certeza de que queria voltar para a edição de 2017. O local escolhido pelos organizadores foi o Conic. Um lugar de fácil acesso, bem localizado, mas abandonado. Um prédio comercial com inúmeras lojas bacanudas de vinis, camisetas de bandas e de inúmeros outros produtos, com um potencial cultural gigantesco, mas deixado de lado.


Disse para um amigo que mora em Brasília que o Conic é como várias “Galerias do Rock” que estão abandonadas! Todas com grande poder comercial e cultural, mas abandonadas pelas iniciativas pública e privada.


Muita gente pode ter questionado por que a organização optou por fazer o festival lá… E  pelo que ouvi de motoristas de Uber e pelo que pude notar, o Conic hoje é um local mal visto e marginalizado. Com pouca iluminação, sem segurança e todos aqueles problemas que muitos de nós já conhecemos. Mas pelo que entendi e ouvi durante meus dois dias de festival, a escolha está relacionada com o desejo de revitalização daquele lugar que, na minha opinião, atrai cultura.

Eu não sei muito bem explicar qual a sensação de estar em um festival cujo intuito principal não é "extorquir" quem está lá:


-nas primeiras horas do festival, se você levasse 1kg de alimento não perecível, você não pagava entrada
-longneck r$ 7,00
-uma bebida + 5,00 = copo personalizado do festival


Estive no penúltimo e no último dia do festival até mais ou menos 4a.m., e não presenciei brigas, reclamação de violência, roubo ou algo que o valha!
Todos foram em paz, com vontade de celebrar o amor, a diversidade, a música, a liberdade…
Várias parcerias foram feitas e entre elas, com a Afete-se. Em minha modesta opinião, essa parceria (organizadores, perdoem se não sei qual expressão utilizar) ajudou a manter firme o sonho de igualdade e respeito, independentemente de sua orientação sexual. Ajudou a manter firme o empoderamento feminino, a luta contra o machismo e a violência contra a mulher.


De 01 a 11 de setembro de 2016, o Conic (e o Teatro Dulcina) foi palco de muito amor, respeito e de um desejo enorme de que tais espaços sejam revitalizados!!!
Espero que a edição de 2017 seja feita exatamente no mesmo lugar!
Espero que até lá, o esforço dos anfitriões para manter vivo o cenário cultural de Brasília tenha dado resultados e que eu possa me programar para ir até o Conic já como um espaço revitalizado, desmarginalizado, VIVO!!!!!!
Porque é por isso que a banda Móveis Coloniais de Acaju é anfitriã de Marcelo Jeneci, Thiago Pethit, Los Hermanos, Carne Doce, Lee Ranaldo, Sapatos Bicolores, Consuelo, entre tantos outros nomes fodas da música nacional e internacional.


Espero, do fundo do meu coração, que alguém que possa realmente fazer algo por esse espaço tão maravilhoso, que foi palco de tanto amor e tanto respeito, haja logo!!!!
Que essas pessoas que possuem o poder (e a grana) para mudar muitas situações, olhem com carinho para o Conic/Teatro Dulcina e se disponham a ajudar (re)encher de vida cultural e comercial esses lugares maravilhosos!!!!!


Se ainda tiver algum leitor por aqui, ajude a divulgar!
Se você conhece alguém que pode ajudar a mudar a atual situação do Conic, repasse! Peça ajuda!


Vou deixar aqui embaixo, o link para acesso à página do Festival Móveis Convida, que por algum equívoco, ainda não está no calendário musical desse país!


Em 2017 estarei lá!
Sem pompa e sem circunstância!
Sozinha ou acompanhada!
Mas estarei lá!
Porque eu quero estar onde haja amor e respeito!

Foto: @daisukekioshi




Para mais informações, acesse: https://www.facebook.com/moveisconvida

M❤veis, hey!

Ps: quando fiz este texto, Móveis ainda não havia anunciado sua "pausa por tempo indeterminado" .

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

DIGA ATÉ MAIS, MESMO SE FOR ADEUS

Hoje (01/12/2015), encerrei uma fase muito forte da minha vida. Coincidência ou não, no mesmo dia em que essa fase começou.
Sou muito grata a todos os que me deram sustentação durante esse período, a todos que compartilharam as alegrias e as agruras de uma fase que me trouxe muito aprendizado e me abriu muitas portas!
Peço sinceras desculpas àqueles a quem (injustamente) não dediquei o carinho que mereciam, e que me acolheram com muita ternura quando percebi tal erro.

Obrigada, queridos!
Por tudo!
Sentirei falta de vocês, mas os levarei no meu coração!
Pensarei sempre positivamente, para que Deus continue abençoando a todos!

Obrigada, colegas e amigos da Livraria Leitura Pátio Savassi!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Gata Garota, Volume I

Sou louca por gatos e por livros!!!

A editora Nemo uniu minhas duas paixões de uma só vez, ao publicar o primeiro volume de Gata Garota, que é um graphic novel inspirado na mulher gato de Batman: o retorno e no gato de Fefê Torquato, o Tuc.

A história se dividirá em 3 volumes, sendo que o primeiro já nos revela a que veio.



Com uma capa linda e ilustrações delicadas, esse HQ conta a história de Gigi, uma gata-gente que em forma humana, não consegue se desvencilhar de hábitos felinos como pedir carinho, dormir na janela, brincar com insetos...
Gigi se torna uma heroína e a pedido de Fefê (sua prima-irmã, que aparentemente está enlouquecendo), também se torna líder de sua família de gatos-gente.

Ilustrando desde roubos de assentos à disputa por caixas de papelão, tenho CERTEZA que esse HQ agradará gateiros e gateiras, que logo identificarão as semelhanças com a realidade, retratada de uma maneira extremamente bem humorada e (claro) felina!

Não percam tempo!!!!
Afinal, humanos não têm sete vidas!!!!




Ficha Técnica:

Título: Gata Garota, volume I
Autor: Fefê Torquato
Editora: Nemo
Páginas: 160
Formato: 20 x 32cm
Acabamento: brochura
ISBN: 978-85-8286-135-6
Valor: r$ 37,90